No dinâmico cenário tecnológico atual, a agilidade e a escalabilidade são mais do que vantagens competitivas; são necessidades. Para empresas que dependem de grandes volumes de dados para suas operações, como é o caso de muitas que utilizam o Elasticsearch, a capacidade de gerenciar e escalar a infraestrutura de forma eficiente é crucial. É nesse contexto que a abordagem cloud-native se destaca, e o uso de ferramentas como Kubernetes e o Elastic Cloud on Kubernetes (ECK) tem se tornado um padrão de mercado.
Neste artigo, vamos explorar o processo de implantação de um cluster Elasticsearch em um ambiente cloud-native, utilizando o Google Kubernetes Engine (GKE) e o Terraform para automatizar o provisionamento da infraestrutura. A ideia não é apenas seguir um guia de instalação, mas sim compartilhar os aprendizados e as melhores práticas de um processo que, embora técnico, pode ser simplificado com as ferramentas certas. Para o público brasileiro, que busca cada vez mais otimizar custos e aumentar a eficiência, dominar essa abordagem pode ser um grande diferencial.
A Arquitetura: Peças de um Quebra-Cabeça Tecnológico
Para entender como o Elasticsearch pode rodar de forma otimizada em um ambiente cloud-native, é fundamental conhecer as peças que compõem essa arquitetura. A beleza dessa abordagem está na forma como as diferentes tecnologias se integram para criar um sistema robusto, escalável e gerenciável.
1. A Base: Google Kubernetes Engine (GKE) e Terraform
O GKE, a oferta de Kubernetes do Google Cloud, serve como a fundação do nosso ambiente. Ele orquestra os contêineres que rodam as aplicações, garantindo que eles estejam sempre disponíveis e utilizando os recursos de forma eficiente. Para provisionar essa infraestrutura de forma automatizada e replicável, utilizamos o Terraform. Com ele, definimos toda a nossa infraestrutura como código (Infrastructure-as-Code), o que nos permite criar, alterar e versionar nossa infraestrutura de nuvem de forma segura e eficiente.
2. O Coração: Elastic Cloud on Kubernetes (ECK)
O ECK é a peça central da nossa arquitetura. Ele é um operador do Kubernetes que estende suas APIs para gerenciar o Elasticsearch, o Kibana e outros componentes do Elastic Stack. Em vez de tratar o Elasticsearch como uma aplicação qualquer, o ECK o entende como uma aplicação stateful e distribuída, automatizando tarefas complexas como a criação de clusters, o dimensionamento, os upgrades e os backups.
3. Os Componentes de Suporte: Ingress e Certificate Manager
Para que o Kibana, a interface de visualização do Elasticsearch, seja acessível de forma segura pela internet, utilizamos dois componentes adicionais do Kubernetes: o Ingress Nginx Controller e o Certificate Manager. O Ingress gerencia o tráfego externo, roteando as requisições para o serviço do Kibana, enquanto o Certificate Manager automatiza a criação e a renovação de certificados SSL/TLS, garantindo que a comunicação seja criptografada.
Colocando a Mão na Massa: Uma Abordagem Declarativa
A grande vantagem da abordagem apresentada no artigo original da Elastic é que ela é totalmente declarativa. Isso significa que, em vez de executarmos uma série de comandos manuais para configurar cada componente, nós descrevemos o estado desejado da nossa infraestrutura em arquivos de configuração. O Terraform e o Kubernetes se encarregam de fazer com que a realidade corresponda a essa declaração.
Todos os manifestos e arquivos de configuração estão disponíveis em um repositório no GitHub, o que permite que qualquer pessoa com o conhecimento técnico necessário possa replicar o ambiente. Isso não apenas acelera o processo de implantação, mas também garante a consistência e a repetibilidade, dois pilares fundamentais da cultura DevOps.
Por que o Mercado Brasileiro Deve se Atentar a Isso?
Para as empresas brasileiras, que operam em um mercado cada vez mais competitivo e digital, a otimização de custos e a eficiência operacional são fatores críticos de sucesso. Adotar uma abordagem cloud-native para gerenciar o Elasticsearch pode trazer benefícios significativos, como:
- Redução de Custos: A automação e a orquestração de contêineres permitem um uso mais eficiente dos recursos de nuvem, evitando o desperdício e reduzindo os custos com infraestrutura.
- Maior Agilidade: A capacidade de provisionar e escalar a infraestrutura de forma rápida e automatizada permite que as equipes de desenvolvimento e operações respondam com mais agilidade às demandas do negócio.
- Maior Confiabilidade: A arquitetura distribuída e a automação do gerenciamento do cluster garantem uma maior disponibilidade e resiliência da aplicação.
No entanto, a implementação de uma arquitetura como essa exige um conhecimento técnico especializado. É aqui que a parceria com uma empresa como a Anewa Tech pode fazer toda a diferença. Com uma equipe de especialistas em Elasticsearch e em tecnologias cloud-native, a Anewa Tech pode ajudar sua empresa a projetar, implementar e gerenciar uma infraestrutura de dados de alta performance, otimizada para as suas necessidades específicas.
Se a sua empresa busca extrair o máximo valor dos seus dados com o Elasticsearch, mas não sabe por onde começar ou como otimizar sua infraestrutura, entre em contato com a Anewa Tech. Somos parceiros especializados na tecnologia Elastic e temos uma vasta experiência nesse mercado, prontos para ajudar sua empresa a alcançar seus objetivos de negócio.
Este artigo foi adaptado a partir do post original publicado no blog da Elastic: https://www.elastic.co/search-labs/blog/how-to-deploy-elasticsearch-eck-gke
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